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quarta-feira, 11 de março de 2015

Nuno Bettencourt entrevista Brian May em 1991



Por Gíggia Valéria

Todo fã de Extreme sabe que, no início da carreira, a banda inspirou-se em Queen, Beatles, Led Zeppelin e Aerosmith.
Fica claro no "Tribute Freddie Mercury Concert" o quanto foi emocionante para os integrantes da Extreme poder estar diante de tantos fãs do Queen e ter a responsabilidade de cantar algumas das músicas dessa respeitada banda.
Em Agosto de 1991 Nuno Bettencourt realizou o grande sonho de entrevistar Brian May, entrevista que foi publicada pela Revista "Guitar World".

Dentre várias citações de Nuno Bettencourt, selecionei algumas extremamente formidáveis:
" O produtor deve ser capaz de equilibrar desempenho e conteúdo emocional da música. Os Beatles são um grande exemplo de uma banda que não se preocupa com a perfeição técnica, ainda escreveu grandes canções e consistentemente entregou poderosas performances emocionais. Ninguém se importava se John Lennon e Paul McCartney ficavam um pouco fora de sintonia quando dobravam seus vocais. O importante era manter o equilíbrio."
"Eu nasci em '66. Eu tive sorte o suficiente para que, quando eu era muito pequeno, meus irmãos me empolgassem com todos os tipos de música. Você não pode esquecer de onde você vem.Você não pode esquecer por que você está tocando." 

"Essa é a beleza da coisa. Somos todos parte de uma tradição em curso. Bandas de repente estão percebendo o quanto os anos setenta era legal. De repente, há bandas de clonagem Zeppelin - que eu acho que está tudo certo. É como os Rolling Stones quando tocam canções de Chuck Berry. Acho que as pessoas devem se orgulhar de suas influências e não tentar escondê-las. Quando as pessoas me dizem: 'Essa coisa soa como tal e tal', eu costumo dizer: 'Obrigado.' Você é o que você come."

 "Queen II é o disco favorito de sempre, tanto meu quanto de Gary. Nós nos conhecemos por causa desse registro: Nós estávamos em um clube. Nós dois estávamos em bandas brilhantes. Ninguém que eu conhecia antes gostava de Queen II, tanto quanto eu. Eu nunca conheci ninguém na minha faixa etária que sequer mencionou esse álbum. Então, Gary e eu colocamos para fora o nosso amor pelo Queen. Agora, estávamos  viciados em conjunto."  

"Eu acho que a música pode ser tão poderosa quanto a política, na medida em que atingir o público, dizendo algo significativo."

Vale a pena Conferir essa entrevista no "Arquivo Queen"com perguntas muito criativas, elaboradas por Nuno Bettencourt.

Abaixo, seguem dois Links diferentes para a leitura do artigo em inglês e Português. Escolha sua versão e boa leitura!


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