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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Dedicado, Inovador e exigente consigo mesmo: Nuno Bettencourt - Last Child (Final)


 Por Gíggia Valéria

 A última parte da entrevista feita pela revista americana "Guitar" em 1990, fala sobre as gravações, os solos de Nuno, sobre a autonomia do guitarrista em palco, sua evolução, suas inspirações, sobre os equipamentos que ele costumava usar, entre outras coisas. 
Durante toda a leitura é perceptível como Nuno Bettencourt é e sempre foi um Guitarrista dedicado, que gosta de mostrar a sua arte e está sempre em busca de inovações. 
Enfim, foi uma entrevista bastante interessante, escrita para um público que realmente toca guitarra, com partes bastante técnicas  durante toda a entrevista. Mas foi possível descobrir muitas coisas a respeito de sua personalidade também. 
Segue abaixo um resumo dos últimos trechos da entrevista. Tenho certeza que são declarações que te farão admirar esse Guitarrista ainda mais!

Sobre as gravações:

Quando entramos no estúdio, tentamos não fazer coisas que não podemos fazer ao vivo. Eu tenho a sorte de estar tocando em clubes desde os 14 anos. Estou confiante no que estou fazendo. Eu não sou medroso. Eu tenho uma seção onde eu toco sozinho e gravo em fita. Isso é assustador, porque eu estou sozinho e não há nada para me encobrir, mas eu estou melhorando nisso.

Sobre os solos:

Meus solos sempre começam espontâneos. Ao vivo, em algumas músicas eu costumo fazer coisas diferentes às vezes, mais para o lado do blues. Se há uma boa melodia ou uma bela peça em volta, gosto de escrevê-la.

Como você descreve um solo?

É uma música dentro de uma música. Eu sempre senti assim. Se eu olhar para este álbum (Extreme I) o solo tocará para a música. Eu não escrevi a música em torno do solo. "Play with me" tem esse tipo de solo porque se encaixa. Com "Rock a Bye Bye" o solo se encaixa no final  por causa do clima da música. Esse pedaço,  mais do que tudo, é no que eu queria ser perfeito. Eu sabia exatamente o que eu queria em cada nota,  para que fosse perfeito.  Às vezes eu tento escrever a melodia de um solo e posso inventar alguma coisa por baixo para acompanhar. Eu posso brincar com o solo e se torna uma mudança clássica. Com "Little Girls" e coisas mais blues, eu costumo ir com o riff que já está na música e mantê-lo mais uma parte da música, em vez de explorar isso.

Quando você sola não há acordes, você está ouvindo o baixo e a bateria e dizendo, eu vou ser livre?

Eu faço muito isso. Se eu tiver uma parte por trás de um solo, cantarolo um monte de coisas, porque eu não conseguiria tocar com meus dedos. Eu escrevo muito assim, porque eu tenho mais poder com a minha voz, tanto quanto sou capaz de fazer o que eu já programei para fazer com os dedos. Minha voz faria algo que meus dedos não fariam. Eu escrevo muito no piano. "Rock a Bye Bye" é toda em teclado.

Seu som evoluiu recentemente ou é um par de sapatos antigos?

Eu não tenho esse velho par de sapatos ainda. Espero ter um dia. O problema é que eu me concentro muito no meu som. Eu sempre acho que deveria ser diferente. Digamos que eu esteja gravando uma faixa e que o som seja ótimo. Uma semana depois acho que deveria ter feito diferente. Eu nunca estou satisfeito. 
Quem são alguns dos seus heróis rítmicos além do Eddie?

Jimmy Page. Ela também é o monstro no riff. Não é um ótimo rítmico tecnicamente, como Eddie, mas eu nunca ouvi ninguém escrever tantos riffs diferentes que não soassem como um ao outro. E tantos riffs brilhantes e tocantes que eu poderia tocar ou cantarolar. Eu gosto do ritmo de Vai tocando muito. Ele é um guitarrista "doente". Eu amo Satriani. Os guitarristas nos anos 80 eram tão solistas que não tinham ritmo. Eu aprendi a tocar ritmos. Há outros três minutos da música para serem explorados.

Você já trabalhou com outro guitarrista?
Quando eu vim tocar com a banda, eles queriam outro guitarrista. Eu disse "não". Eu não quis dizer isso de uma maneira arrogante. Eu disse: "eu quero fazer isso sozinho". Algumas bandas de guitarra trabalham bem no estúdio, mas toda banda que eu vejo ao vivo com dois guitarristas, não consigo entender o que está acontecendo. É bastante difícil em uma arena ouvir um guitarrista, não precisa  de dois. Eu quero a liberdade para poder ser ouvido.


sábado, 27 de outubro de 2018

Population 1

Foi lançado em 27 de Outubro de 2002. Os temas em torno do álbum são pessoais e íntimos, até porque a mãe de Nuno havia falecido recentemente (Flow e Stiff). Há também uma homenagem sobre o 11 de setembro. Algumas músicas foram usadas na trilha sonora do filme Smart People.
  1. "Flow" – 4:41
  2. "Spaceman" – 5:00
  3. "High" – 4:09
  4. "Iron Jaw" – 4:58
  5. "Unhappy B-day" – 5:24
  6. "If Only" – 4:03
  7. "Ordinary Day" – 3:14
  8. "Rescue" – 4:38
  9. "QPD" – 2:33
  10. "Stiff" – 6:37
  11. "Dedication Breakup" – 5:07
  12. "Sick Punk" (Bettencourt, Anthony J. Resta) – 4:25



segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Nuno Bettencourt fala sobre composições, o álbum Extreme I entre outras coisas... (Last Child - Parte III)






Por Gíggia Valéria
 A entrevista dada por Nuno Bettencourt para a Revista "Guitar" em Janeiro de 1990 foi bastante extensa, mas bastante interessante. Ele fala sobre suas composições com Gary Cherone, o álbum Extreme I, entre outros assuntos. Segue abaixo outras citações de Nuno.
 Sobre o primeiro álbum, Extreme I:
 Deveria ter sido lançado em fevereiro de 1988. Nós gravamos o álbum quando eu tinha 21 anos, e essas músicas têm três anos de idade. Pense nisso dessa maneira. O final da mistura tinha muita confusão. Nós tivemos que refazer coisas. Gravamos esse álbum duas vezes.
Temos um engenheiro que fez nossas demos, Bob St. John, que é como um quinto membro da banda, com uma grande responsabilidade pelo meu som de guitarra. Ele me fez descrever meu som, e se eu queria algo, ele me ensinou a dizer o que eu queria, Ele me ensinou muito... Ele me pediu para trazer um som de algum álbum que eu gostaria de me basear. Eu trouxe Van Halen II,  Under Lock e Key and Invasion of Your Privacy. Esses são meus sons favoritos.
 Sobre tocar outros instrumentos além da guitarra: 
A primeira coisa que eu diria aos guitarristas, se eles me perguntassem o que me ajuda a tocar guitarra, eu diria que é aprender a tocar bateria. Aprender sobre o tempo e como tocar percussivamente. Pequenas coisas de percussão. Se eu fosse expulso dessa banda agora e minha carreira de guitarrista acabasse, eu tocaria bateria. Eu diria que preste atenção a todos os outros instrumentos, porque você pode aprender com eles.
Sobre as composições com Gary:
90% do tempo eu escrevo um riff e coloco em fita. Gary gosta muito disso. Ele dirá: "Eu preciso de cinco sílabas".
A melodia para mim é o que eu mais gosto de escrever.

Sobre os vocais da banda:

Nosso ponto mais forte ao vivo são os vocais. Eu não acho que haja qualquer banda que possa fazer vocais como nós fazemos. Somos todos cantores - não consideramos ninguém um cantor de segundo plano.
Todos nos orgulhamos das harmonias da Queen School. Somos abençoados com uma banda e o alcance que todos chegamos é perfeito. Eu canto todas as notas baixas. Pat canta todas as notas altas e Gary canta todas as notas medianas. Nós nos misturamos tão bem que alguns vocais soam como se nós tivéssemos feito um milhão de vezes, nós não fizemos.

Outras declarações:

Eu amo música clássica e adoro tocar na guitarra. O problema que mais tenho é que eu quero ser capaz de tocar gostoso, mas ao mesmo tempo quero ser louco. Eu tento fazer os dois. Há também esse lado blues que eu amo.  Sobre este álbum:  é o primeiro álbum da banda em quatro anos e meio juntos. Aqui é Extreme, tanto quanto podemos dar a você.
Nós temos uma coisa mais pesada que estará no segundo álbum, que está quase pronto. Vai ter mais do "Smoke signals", "Little Girls", "Teacher's Pet".
...continua...
 
 
 
 

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Nuno Bettencourt e o Rock dos anos 70 (Last Child - Parte II)




Por Gíggia Valéria

Em Janeiro de 1990, a "Guitar Magazine" publicou uma entrevista com Nuno Bettencourt com o título "Last Child". Durante a entrevista também houveram comentários a respeito das influências de Nuno no início de sua carreira. Houveram diversos comentários técnicos, onde Nuno mostra todo seu conhecimento sobre guitarra. Vale a pena ler a entrevista na íntegra, mas, segue abaixo alguns dos melhores trechos:

"Há uma grande crise identitária acontecendo. É como se as pessoas estivessem tocando riffs de outras pessoas.
Todo mundo acha que chegou ao auge com Yngwie, então vamos voltar para os anos 70 e Zeppelin e fazer o blues.
Agora, de repente, é legal tocar blues. É tanto que as pessoas estão fazendo isso de uma maneira legal, para si mesmas.
Estamos fartos de Bach and rolls e aqueles que gostam de se aparecer. Vamos brincar com mais sensação.
Eu não vou voltar aos anos 70. Eu fui influenciado por eles, mas não vou voltar e tocá-los. Meu som, meu tom, não é dos anos 70. Eu não estou desmembrado dos anos 70. Eu tomei minha influência dos anos 70 e trouxe nos anos 90.
As pessoas estão voltando aos tempos das cavernas e escrevendo esses metais pesados, eles são muito preguiçosos. Isso é voltar para trás. 

Eu não sou pioneiro, mas quero tentar trazer de volta o que estava em Page e 
escrever alguns riffs, escrever algumas músicas que você possa sentir. "





Naquela época, Nuno se quer imaginava quantas pessoas se identificariam com todas as suas criações e seus riffs. Ele colocou seu sentimento em suas canções e sim, ele alcançou o que queria, pois é impossível ouvir Nuno Bettencourt sem notar seu amor pela música e  pela guitar. E todo esse amor não se esfriou com o passar dos anos. É por isso que Nuno Bettencourt continua ganhando fãs no mundo todo ano após ano.

 (Haverá Continuação...)




segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Nuno Bettencourt - Último filho (Parte I)







Essa matéria saiu na "Guitar Magazine" em Janeiro de 1990. Vale apena conferir o início da carreira de Nuno Bettencourt, com certeza uma das primeiras matérias falando sobre ele.

Os Primeiros filhos são tão intensos. Um holofote os segue onde quer que eles vão, trazendo consigo toda a atenção e todas as críticas. Cada filho sucessivo de uma família tem que compartilhar a glória e lutar para ser notado. Eles carregam a história passada por seus irmãos mais velhos dentro deles, para aprender lições da vida, a fim de se libertarem para formar suas próprias identidades. Na família do rock'n roll, cada nova geração absorveu e reformulou o que veio antes eles. Com os últimos, dos anos 90 agora, em posse das costeletas e formas daqueles que tocam,  da fusão e dos Bach and rolls, a liberdade da escola pós-Van Halen, a sensação do blues, tão bem como a energia áspera e  a queda de Chuck Berry e todos os seus seguidores.
Na família Bettencourt de Boston, 22 anos atrás, Nuno foi o último filho de dez. Todos na família tocavam um instrumento: a casa era um balbucio de Bach, os Beatles, os Monkees, o Aerosmith e o Van Halen. Nuno experimentou esportes por um tempo, até que 'Fair Warning' do Van Halen o levou ao violão e todos aqueles anos e gerações de música se juntaram naquele instante. Como o último filho da família, Nuno já tinha aprendido o que era necessário para estabelecer uma voz distinta o suficiente para ser ouvida em uma multidão, e um alcance longo e forte o suficiente para pegar a fatia restante da torta.

"Tive sorte a esse respeito", lembra Nuno, "porque você é o que você come. Comi muito. Eu coloquei a cara no prato. No começo você ouve Eddie ou Al Di Meola, que eu gostava naquela época, e instantaneamente quer tocar como eles. Mas você não pode. Depois que eu supero esse obstáculo e aprendo uma música, isso te inspira a aprender mais. A primeira música que aprendi foi 'Nights in White Satin'. Uma vez eu fiquei mais avançado. Eu aprendi todo o álbum AC / DC 'Back in Black', porque eu estava apenas tocando ritmo. Hoje em dia muitas crianças querem instantaneamente aprender a tocar o  solo. Eles querem aprender coisas  de 'Vai' de imediato. Tive a sorte de começar a aprender músicas que tinham muito ritmo para tocar. Você tem que aprender a engatinhar antes de andar. Você não pode tocar "Eruption" imediatamente. AC / DC, Clapton e Page são uma base melhor ".
Hoje em dia, Nuno com Pat Badger (baixo), Paul Geary (bateria) e Gary Cherone (vocalista), segue os passos de seus heróis no Extreme um dos filhos favoritos do Aerosmith em Boston. Nós caminhamos ao lado deles  por um tempo...

(Haverá Continuação...) 

 Por Gíggia Valéria



segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Extrema Pressão: Gary fala sobre o Estouro da Banda nos anos 90


Eu realmente me sinto tão feliz quando pessoas como Mark Waters compartilham materiais antigos sobre a banda com o simples intuito de acrescentar mais em nossas vidas. E eu tenho o prazer de compartilhar aqui no blog. Não foi possível identificar a revista em que foi publicada essa entrevista com Gary Cherone, onde fala-se sobre diversos assuntos, principalmente sobre Nuno Bettencourt.
Como o texto da Entrevista está em inglês, escreverei uma breve resenha dos trechos que achei mais interessantes.

Nessa época a Extreme estava na turnê do Álbum III Sides to Every Story e iniciava-se grande pressão sobre a banda, principalmente sobre Nuno Bettencourt. Nuno estava sofrendo críticas quanto ao seu estado de Espírito e sempre era questionado sobre seu ego e saúde.
Gary foi questionado sobre qual era exatamente o problema de Nuno e falou também sobre sua própria luta para compreender o significado do sucesso.

"Get the funk out" alavancou a banda na tv e nas revistas em 1991. Muitos questionavam se Extreme tinha algo especial ou eram apenas outro dos sonhos de consumo da A & R. Outros diziam que "III Sides" era um misto de "Queen" e "Beatles". Ainda haviam aqueles que parabenizavam a banda pela musicalidade, originalidade, boa aparência e imagem.

"Nuno é universalmente reconhecido como o mais difícil da banda" -  descreve a revista. "Aquele cujo o ego inchou desproporcionalmente".

Então,  a banda sabia que era uma época para ter um cuidado maior, seguir com o trabalho, época de Nuno continuar tocando sua guitarra, enquanto o diplomático Gary Cherone tentava alinhar toda a situação.

Gary tentou explicar quais eram os verdadeiros problemas de Nuno..

"Nuno não teve nenhum problema de saúde, mas passou por uma operação. Ele está muito cansado com a turnê e está sendo muito pressionado. Ele não está ficando louco. Ele ainda é o Nuno de sempre. Ele não é tão aberto como o resto de nós e talvez não tão falante.
Eu tenho um problema comigo mesmo, quando preciso lidar com a multidão, às vezes. Eu não posso sair em público. Eu não consigo me expressar socialmente, então tento me expressar no palco.
Nuno é o mesmo. Mas ele tem mais holofotes sobre ele do que o resto de nós. Nuno é apenas um garoto quieto, não é tão aberto em público, mas o que as pessoas pensam é que há alguma coisa de errado. Lógico...quando ele abre a boca é muito teimoso. 
Ele não tem medo de dizer o que pensa. Você sabe como é na imprensa. Ele diz coisas, às vezes mete o pé pela boca e às vezes não. Nós o amamos!
 Eu passei por uma fase em que pensei que as pessoas me interpretariam mal, na fase do Pornograffitti.Se eu estou num mal humor num dia de enfrentar a imprensa, não é nada bom. Se eu tive uma tragédia pessoal num dia de imprensa...você consegue imaginar? 
Nós estamos tentando nos sentir confortáveis com as pessoas. Existem pessoas que nos escutam, mas há também aquelas que ligam  pra você e esperam que você diga alguma coisa para obter alguma sujeira e explodir isso na imprensa.
Isso não é tão mal para Paul e Pat, como baixista e baterista, apesar de eles provavelmente sentirem que estão apenas sendo deixados de fora o tempo todo e se irritarem com isso. As pessoas deveriam lembrar que esses caras são lindos, fortes personagens e a Extreme não seria a mesma sem eles. Eles são a carne e a batata da banda."

Quando acusaram a banda por serem Cristãos, Apenas e Gary e Nuno foram os criticados por causa disso.

"O que é um Cristão? A palavra Cristão é tão generalizada. Quando alguém pergunta: Você é um Cristão? - O que eles querem dizer? 
Essa é uma pergunta muito enganosa. Eu sou um péssimo Cristão, eu não sou nem bom, nem praticante. Eu não posso falar pelo resto da banda, obviamente, mas deixe me colocar dessa maneira: Sim, eu sou  um Cristão, mas você terá que perguntar também para os outros caras da banda sobre suas crenças religiosas. Acredite em mim, nem todos de nós somos cristãos. Eu tenho que dizer que existem pessoas que acham que faz parte do Rock and Roll ser ateu. Ser ateu é apenas uma religião mais do que qualquer outra. é um sistema de crenças. Então, possivelmente alguns daqueles ateus deveriam pensar duas vezes sobre alegar serem ateus."

O acúmulo  de rumores em torno da Extreme em 1992 foi apenas um produto natural do sucesso.

"Quando sua bolha da existência expande, como aconteceu com a Extreme e num curto espaço de tempo, você tem que aceitar a perversa fascinação  que as pessoas de repente tem por você.
Ainda, quando você é basicamente apenas um cara legal de Boston, normal como o cara da próxima porta é duro para entender, tal, aparentemente comportamento bizarro de Joe Public."

A Arena Wembley é apenas um inacreditável evento. Gary ainda está cambaleando...

"É incrível, Nós estamos no meio de um tornado. Ele foi uma introdução para nós. Então tudo segue terno depois disso. Essa Turnê do III Sides provavelmente é a fase mais desafiadora na carreira da Extreme."

Nuno e Gary já estão assistindo membros de suas famílias esforçando-se para ter reconhecimento no mesmo campo da música. Um dos irmãos de Gary  (Mark) uniu-se com um dos irmãos de Nuno, Paul, para formar uma banda chamada Flash. Greg Cherone (irmão gêmeo de Gary), canta para uma banda chamada Atunga.

Com a evolução do Rock acontecendo embaixo de nossos narizes, eles continuam "saindo do funk" com um pouco de "excitação", cortesia de Little Jack Horny...

Mais uma velharia histórica que ficará guardada no baú Extreme...